Eis aqui outro poema
de uma poetisa norte-americana de poucas informações biográficas na grande
rede, a não ser de que também é autora dos poemários “Symphony” (“Sinfonia”),
de 1955, e “Ballet Poétique” (“Balé Poético), de 1960, neste último caso, de
onde se obteve a estampa abaixo publicada, do que se presume ser a de seu
rosto.
Delina sintetiza, em
quatro tercetos, três dos principais símbolos natalinos, dedicando-os ao
leitor, quais sejam: (i) a vela, a representar o nascimento da Luz – Jesus, no
âmbito do Cristianismo –; (ii) o azevinho, comumente empregado como elemento
decorativo em janelas e portas, coroas, arranjos florais e centros de mesa, a
denotar a disposição de boa vontade; e (iii) o visco, empregado já pelos
druidas quase duas centúrias antes do nascimento de Cristo, em suas celebrações
de inverno, como distintivo para boa sorte e proteção.
J.A.R. – H.C.
Delina Margot-Parle
(?)
Christmas Wish
Christmas candle
burning bright
Keeping vigil through
the night
Symbol of the birth
of Light.
Christmas holly,
green and red
In ancient times to
friends were sped
Goodwill thus was
heralded.
Mistletoe, a sacred
charm
Used by Druids to
keep from harm
Their people thus
were safe and warm.
This my Christmas
wish to you:
Mistletoe with drops
of dew
Burning candle and
holly too.
Manhã de Natal
(Robert Philipp:
pintor norte-americano)
Voto de Natal
Vela de Natal a arder
brilhante,
Mantendo vigília
durante a noite:
Símbolo do nascimento
da Luz.
O azevinho de Natal,
verde e vermelho,
Em tempos antigos se
o fazia chegar aos amigos:
Anunciava-se desse
modo a boa vontade.
O visco, um amuleto
sagrado
Usado pelos Druidas
para se protegerem de males:
seu povo estava assim
a salvo e abrigado.
Este o meu voto de
Natal para você:
Visco com gotas de
orvalho,
Vela a arder e mais o
azevinho ao redor.
Referência:
MARGOT-PARLE, Delina.
Christmas wish. In: MARGOT-PARLE, Delina; SCHMULLER, Aaron; FOX, Grace
Gilombardo. Three contemporary poets. New York, NY: Poets of America
Publishing Company, 1960. p. 32.
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