Alpes Literários

Alpes Literários

Subtítulo

UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS
Mostrando postagens com marcador Cotidiano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cotidiano. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de setembro de 2017

Brasília: lixo nas vias e logradouros

A necessidade de se veicular, em inumeráveis painéis luminosos como o da foto abaixo, programas educacionais voltados a orientar as pessoas para que não atirem o lixo que produzem nas vias e logradouros públicos, mostra bem o fato incontestável de que o povo brasileiro ainda não atingiu o mínimo ponto de civilidade em sua convivência comunitária.

E pondere-se que Brasília é uma cidade que se orgulha de ser um dos melhores padrões de vida do país, mas que, em face de tais programas, há de se assumir que os seus moradores abstêm-se de boas maneiras no domínio social, haja vista as inúmeras ocorrências de filhos de gente abastada a atirar, de seus automóveis, garrafas de bebida sobre as paradas envidraçadas de ônibus, para fazê-las estilhaçar, em cenas do mais explícito vandalismo, provocando danos, é claro, ao bolso de todos, que proverão os necessários recursos para recuperá-las. Até quando esse estado de coisas?...

J.A.R. – H.C.

Brasília, 15/9/2017 – 7h 40

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Último Dia de Trabalho em 2016‎

Prezado(a)s,

Este é o meu último dia de trabalho (formal, é claro!) em 2016, um ano em que o Brasil regrediu – e muito – sobre o ponto de vista político, com um governo absolutamente corrupto tomando de assalto o poder, com o apoio de um judiciário pusilânime – e nada imparcial! – e da mídia golpista.

E o povo?! Ah... trata-se de apenas um detalhe, como diria a ex-ministra Zélia Cardoso!

E o que esperar de 2017? A meu ver, o pior, pois a reforma da previdência e a trabalhista somente atenderão aos interesses da elite que apoiou o golpe contra a democracia pátria!

Assim se ratifica a visão do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss: tristes trópicos!

Seja como for, um grande abraço a todo(a)s o(a)s que nos deram a honra de “surfar” nas ondas deste bloguinho, durante o ano que ora finda.

Peço-lhes as minhas escusas pelo pessimismo.

J.A.R. – H.C.

(Debbie Miller: pintora norte-americana)

P.s.: Apesar do merecido descanso nos próximos dias, as postagens ocorrerão de forma natural, pois para quem adota a profissão de internauta, “féria” é verbete proscrito do dicionário (rs)!

sábado, 18 de outubro de 2014

A vida é muito curta para azedume!


Assim nos diz o concessor – ou, mais provavelmente, a concessora – dos brindes com os quais hoje, 18/10/14, deparei ali pelas proximidades do segundo Big Box da Asa Norte (Brasília – DF), vale dizer, num ponto de coletivos perto da Igreja do “Verbo Divino” (SQN609): alguns dropes edulcorados para fazer a vida girar 180 graus. ‘Thanks’ pela gentileza!


J.A.R. – H.C.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Belém do Pará – A Sujeira em Cada Canto!



A cada vez que visito a minha cidade natal fico mais desencantado: quanta sujeira nas ruas – e não há que se contestar a pesquisa mais ou menos recente veiculada em “O Fantástico”, da Rede Globo, de a capital paraense estar entre as três mais sujas do país, atrás somente de Salvador e de Fortaleza.

Vejam que no vídeo, abaixo indicado, ainda aparece uma figura política tentando jogar toda a culpa em cima da população, que, a seu ver, vandaliza as lixeiras que estão instaladas pela cidade!


Mas o fato é que as causas são múltiplas, respeitada a seguinte ordem lexicográfica de importância:

(i) a prefeitura de Belém que, efetivamente, não instala há décadas quaisquer receptores qualificados de lixo pela cidade, porquanto o que se vê, ainda, são lixeiras instaladas pelo então prefeito/governador Hélio Gueiros, combinações inadequadas de madeira e de ferro, para coleta num meio ambiente superúmido e chuvoso como o da capital;

(ii) a própria população, mal-educada, que joga qualquer coisa em qualquer lugar, sendo mesmo o caso de se perguntar se faria de modo similar quando no lar; e

(iii) eventual depredação das lixeiras instaladas, por vândalos.

Parece que Belém ficou à margem de qualquer processo civilizatório que faça referência, por exemplo, a coletas seletivas, pois isso é quase um luxo em seu espaço urbano!

E a pichação em prédios públicos e privados?... Nem se fale!

Que pena, pois essas coisas apenas deploram o nome da cidade, afugentando mais e mais os potenciais turistas!

Acorda, Belém, para o futuro!

H. C. / J. A. R.

sábado, 7 de novembro de 2009

Destruição no Sul do Pará

A se confirmarem as investigações acerca da autoria dos fatos, tem-se muito que deplorar as ações promovidas por líderes e/ou participantes do movimento sem terra (MST) nas Fazendas Maria Bonita e Rio Vermelho, na região sul do Estado do Pará, mais propriamente nos municípios de Xinguara e Sapucaia. Segundo consta, a fazenda Maria Bonita é administrada pela Agropecuária Santa Bárbara, ligada ao banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity.
A destruição de moradias, currais e outras serventias teria sido o resultado da truculência de cerca de cinquenta a cem homens que, utilizando tratores e maquinários pertecentes às próprias fazendas, expulsaram os colonos e depredaram as suas instalações.
Que aquelas áreas incluem-se entre as menos pacificadas no que concerne ao conflito distributivo agrário, há muito já se sabe. Mas a ação de verdadeiros vândalos, destruindo propriedades de terceiros, na forma em que se deu, não pode ser presenciada passivamente pela sociedade e pelas forças do próprio Estado.
A inação deste último poderá ser entendida como conivência ou compactuação com os atos repulsivos ora perpretados, os quais mais se parecem com as descrições hobbesianas da luta de todos contra todos, vale dizer, do homem enquanto lobo do homem.
Imaginemos se os donos das fazendas resolvessem lançar mão do instituto jurídico do "desforço imediato" e viessem a promover derramamento de sangue similar ao ocorrido em Eldorado dos Carajás (obviamente resguardadas as óbvias distinções fáticas entre os dois eventos ! ) ? O que diriam a Anistia Internacional e as entidades defensoras dos direitos dos menos aquinhoados ?
O que adianta o Judiciário determinar a reintegração de posse das terras invadidas pelo MST, se ela se mostra, como no presente caso, intempestiva ? E a pergunta final que não quer calar: quem será responsabilizado civilmente pelos atos ilícitos praticados ?
(JAR/HC)