Wiley Clementes, poeta norte-americano, nasceu na área rural do Alabama,
em 1928. Vive em Lewisburg, Pennsylvania, aposentado, depois de uma longa
carreira, primeiramente como periodista militar, logo após como desenvolvedor
de organizações para a manutenção da saúde (McALISTER, 2005, p. 147).
É dele o poema de hoje, no qual faz referência a um certo Sr. Blank, de
humor pessimista. Recomenda-lhe, por conseguinte, ser ameno em sua produção:
prolífico sendo como os coelhos, que retire dessa produção o necessário senso da graça e
da cortesia.
J.A.R. – H.C.
Wiley Clementes
(n. 1928)
To Mr. Blank,
Poet of Pessimism
Though a poem may be satirical,
unlike Shelley’s light and lyrical
lark that lifts the sunken spirit
up to heaven’s gate or near it,
better a bit of bitter funning
than a dreary dirge devoid of cunning.
So if you must indulge this habit,
making verse the way a rabbit
fills a warren full of bunny,
try, at least, to make it funny.
Otimismo x Pessimismo
(Stavroula
Varzakakou: artista grega)
Para o Sr. Blank, Poeta do Pessimismo
Embora um poema possa
ser satírico,
ao contrário do leve
e lírico gracejo de
Shelley, que eleva o
deprimido espírito
aos portões do céu ou
suas imediações,
melhor um pouco de prazer
amargo
que um lúgubre
lamento, carente de sutileza.
Logo, se você tem que
satisfazer esse hábito,
fazendo versos à
maneira de um coelho,
atulhe um labirinto
com um monte deles,
mas o faça, pelo
menos, de um modo engraçado.
Referência:
CLEMENTS, Wiley. To Mr. Blank, Poet of Pessimism. In: McALISTER, Neil
Harding (ed.). New classic poems: contemporary
verse that rhymes. Illustrated by Jonathan Day. Ontario, CA: Published by Neil
Harding McAlister, 2005. p. 114.
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