Finalizado o jogo Brasil 1 x 1 Chile, e consequente
passagem da seleção à fase das quartas de final, depois dos 3 x 2 nos pênaltis, é possível afirmar
que o Brasil contou com toda a sorte do mundo, pois jamais, em mais de 40 anos
assistindo a partidas da Canarinho, vi um cotejo tão mal jogado pelo time.
Não preciso falar a contrário senso, afinal se me expressei de um modo, em
sentido inverso a avaliação é a mesma: a seleção do Chile merecia melhor sorte e,
é claro, deveria ter avançado às quartas.
Ä
Quanto ao time
brasileiro, está jogando muito aquém daquele futebol que apresentou na Copa das Confederações do ano passado.
Não que ali tenha se apresentado de forma exuberante, mas pelo menos havia um
sentido de conjunto um pouco mais apurado, sentido que, neste momento, não se
sabe por que cargas d’água desapareceu.
Ä
A coisa se torna
ainda mais preocupante em razão de o próximo jogo ser em Fortaleza, sob temperatura considerável, ainda que às 17h, certamente debaixo de um calor quase à mesma escala do de Belo Horizonte, onde a seleção atuou hoje. A propósito,
foi em Fortaleza que o Brasil não passou de 0 x 0 contra o México, naquela que
foi a segunda pior partida do elenco nesta Copa do Mundo. Não seria o caso de
se perguntar qual terá sido a melhor partida que o time fez neste ano? (rs).
Ä
Se alguém merece
algum elogio por ora, indiscutivelmente, é o goleiro Júlio César, em especial depois das críticas que todos os
comentaristas lhe reservaram após a falha no primeiro gol da Holanda, quando a
seleção foi eliminada nas quartas, por 2 x 1, na Copa de 2010, na África do
Sul.
Ä
Mudando um pouco de assunto: avaliei como exagerada a pena de suspensão de nove jogos imposta pela Fifa ao jogador uruguaio Luisito Suárez, pela mordida em Chiellini, da Itália. Mesmo que seja reincidente na prática – o jogador seria um “garoto propaganda” de primeira mão para aqueles que, na Semana de Arte Moderna, desfraldaram a bandeira do Movimento Antropofágico! (rs) –, talvez a metade disso estaria bem demais como punição.
Ä
Finalizo a passar um
vaticínio do que possa vir a ocorrer pela frente: se a Colômbia eliminar o
Uruguay daqui a pouco, como julgo que vá acontecer – palpito que se a seleção Cisplatina
passar às quartas, tal hipótese somente se concretizará na
prorrogação ou nos pênaltis, como no caso do Brasil –, este não terá melhor
sorte e verá suas pretensões encerradas prematuramente. Quem viver verá! Meu
nome é Tirésias! (rs).
J.A.R. – H.C.
÷ø
Nenhum comentário:
Postar um comentário