Recaindo num precedente muito perigoso – afinal, este ‘blog’, como se observa em suas credenciais, pretende que suas viagens tenham sempre como destino os
“Alpes Literários”! –, vamos baixar o nível de modo resoluto! Mas prometemos
que, amanhã, já haverá de estar restaurada a compostura de suas postagens.
Por ora, transcrevemos o suprassumo do universo letrado pornô: aquilo
que somente nas instâncias inauditas da mente poderíamos imaginar. Mas daí a colocar
as ideias no papel, como o fez Paulo Veloso, só mesmo com bastante coragem! (rs).
A poesia pertence à obra coletiva “Cantáridas”, de 1933, escrita pelos
poetas capixabas Paulo Veloso, Jaime dos Santos Neves e Guilherme Santos Neves.
Dá para imaginar a cena?! Selecionei duas ilustrações, a seguir, para fazer o devaneio do leitor sair dos trilhos...
J.A.R. – H.C.
O Britador
A puta apavorada a
bunda empina
E a boceta arreganha
o mais que pode,
Pra ver se dá calado
à longarina
Que a custo empunha
esse alentado bode.
O caralho é mais
grosso do que as coxas
Da pobre puta, que
protesta em vão...
As berbas da quirica
já estão roxas,
Das marradas que leva
em profusão.
Mas volta o jumental
garanho à luta!
O pau trabalha como
um bate-estaca!
– Quer rasgar, meio a
meio, a pobre puta!
E mete!!! Mas a
arremetida louca
Não termina no útero
da vaca!
– Une o cu co’a
boceta e sai na boca!!!
Referência:
VELOSO, Paulo. O Britador. In: BUENO,
Alexei (Org.). Antologia pornográfica:
de Gregório de Mattos a Glauco Mattoso. Ed. Especial. Rio de Janeiro, RJ: Nova
Fronteira, 2011. p. 191-192. (Saraiva de Bolso)
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