Alpes Literários

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UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Curtas & Rápidas: 7 de Julho de 2014

Conhecidos os adversários das semifinais do Mundial 2014 – Brasil x Alemanha e Holanda x Argentina. As vitórias dessas quatro seleções em seus confrontos anteriores podem ser consideradas normais, embora a mais tranquila de todas – ou de outro modo, a de menores riscos para o vencedor –, a meu ver, tenha sido a da Alemanha contra a França. Por outro lado, a pior de todas as partidas, sem sombra de dúvidas, foi a da Argentina contra a Bélgica: um jogo que pode se inscrever entre os cinco mais fracos da Copa, fortemente impactado pelo calor que fez aqui em Brasília durante o sábado passado.
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Surpreendente, mesmo, foi a seleção de Costa Rica, que conseguiu aguentar o empate contra a Holanda em mais um jogo de 120 minutos, só então perdendo nos pênaltis, mostrando que já há um nivelamento bem acentuado no futebol mundial, muito embora, ao final e como se percebe, as quatro seleções das semifinais estão entre as que, historicamente, sempre entre as principais.
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Uma nota: Van Gaal mostrou muita convicção ao substituir o seu goleiro no último minuto da prorrogação contra a Costa Rica. E deu sorte, pois o substituto conseguiu defender dois pênaltis. Quiçá, todavia, que o resultado da partida tenha lhe mostrado que futebol não se ganha nada com palavrório e antecipadamente. Afinal, seria bom que percebesse que a Holanda iria enfrentar a melhor defesa do Mundial até ali. Moral da história: nada de gols, embora houvesse perdido muitos e, ao final, fosse favorecida pela arbitragem, que não assinalou um pênalti em favor de Costa Rica, quando a prorrogação já se encaminhava para o seu fim.
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Quanto ao jogo da Argentina contra a Bélgica, foi tedioso do começo ao fim. A seleção azul e branco encontrou o seu gol muito cedo, e ao perder o jogador Di Maria na metade do primeiro tempo – talvez até nem jogue as próximas partidas –, passou a “administrar” a partida, sentindo o calor, tanto quanto a seleção belga, que parecia não ter fôlego para conseguir algo mais.
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No que pertine ao jogo do Brasil contra a Colômbia, a seleção nacional fez um bom primeiro tempo, mas como sempre, caiu muito no segundo, quando a Colômbia poderia ter empatado o jogo, circunstância que, não fosse o gol oportuno do zagueiro David Luiz, certamente teria ocorrido – e complicado bastante as coisas para o Brasil: a ausência de constância, toque de bola e de segurança em seu meio de campo é notória e, agora, com a definitiva saída do Neymar por lesão, consertar o setor é atribuição das mais difíceis a esta altura do torneio. A seleção brasileira não tem plano “B”. Veja aqui os motivos pelos quais afirmo isso. Agora, o que resta é encher o meio de campo com tantos jogadores quanto seja possível e seja o que Deus quiser contra a Alemanha.
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Gostaria de tecer breves considerações sobre o lance do jogador Zuñiga, numa entrada no craque Neymar. Trata-se, obviamente, de um fato condenável, resultante, enquanto natural corolário, da orientação da própria Fifa, para que os árbitros fossem mais comedidos na atribuição de cartões amarelos e vermelhos. Nesse contexto, temos que observar: o jogador Fernandinho, do Brasil, lançou mão dos mesmos artifícios antijogo, pois cometeu duas faltas desclassificantes contra o meia-atacante James Rodriguez, e, tal como no caso de Zuñiga, sequer foi advertido com cartão amarelo. Avaliação: o árbitro Carlos Velasco Carballo deveria ser expedido, imediatamente, de volta à Espanha.
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O site Chance de Gol estima uma probabilidade de 59,0% para o Brasil passar à final, 21,6% para a Alemanha e 19,4% para o empate. De forma similar, 41,6% de chances para a Argentina ir à finalíssima, 33,5% para a Holanda e 24,9% para o empate. Isto é: prevê uma inédita final Brasil x Argentina, para deixar com o coração na mão os torcedores platinos e verde-amarelos.
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Já o assistente virtual da Microsoft Cortana prevê que a Alemanha – com pouca margem probabilística – e a Argentina – com margem bem maior – passarão à final, repetindo as finais de 86 e 90. Meus palpites são: Brasil 1 x 1 Alemanha, com a Alemanha passando à final nos pênaltis; e Holanda 1 x 0 Argentina. Em suma: prevejo uma final similar à de 1974, uma chance de ouro para a Holanda se vingar da derrota por 2 x 1 para a Alemanha.
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Uma última, para rirmos um pouco: ficamos sabendo que o árbitro da partida será o mexicano Marco Rodríguez, o mesmo que não viu a mordida de Luisito Suárez. Resumo: vai valer tudo. E mais: a Alemanha jogará com a camisa rubronegra. Venceremos: afinal, não é possível que a seleção brasileira não seja capaz de vencer um time que está na zona do rebaixamento do Brasileirão 2014  o Flamengo! E se a torcida do Cruzeiro resolver ir ao Mineirão, a coisa fica ainda mais fácil: o Urubu está cansado de perder por lá. A última partida ficou, simplesmente, 3 x 0 (rs).

Vejamos o que ocorrerá nas duas semifinais...

J.A.R. – H.C.
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