Complementando a
postagem de ontem, comentaremos agora os dois jogos que ficaram faltando: Brasil x Colômbia e Argentina x Bélgica. Comecemos por este
último. A Argentina vem mostrando pouco poder de fogo ofensivo e, em sua
partida contra a Suíça, novamente se salvou pelo oportunismo de sua excepcional
dupla Messi e Di Maria. Não fossem
os dois, e o time até agora estaria cruzando bolas na área adversária
infrutiferamente, pois seus jogadores de ataque são bons com a bola nos pés, e
não trombando contra os grandalhões zagueiros suíços.
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Como já frisei
anteriormente, a defesa da Argentina
não é confiável, e só não tomou gol contra o time europeu por pura sorte,
porque chances não faltaram para a seleção vermelha. Note-se, ainda, que um dos
titulares do time azul e branco não jogará, por suspenso; contudo, penso que
sua ausência não será sentida, pois, seja como for, tudo o que a Argentina vier
a apresentar estará na relação direta do que a precitada dupla de jogadores se
propuser a fazer (ou deixar de fazer).
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Quanto à seleção da Bélgica, agradou-me pelo desempenho
apresentado contra os EUA, a quem somente não goleou pela excepcional partida
do goleiro norte-americano. Todavia, isso também denota falta de apuro no
ataque belga, que melhorou bastante depois da entrado do nº 9, Romelu Lukaku, que, sinceramente, não
sei por qual razão é reserva no time. A entrega, a correria e média de altura
do elenco podem trazer problemas sérios à zaga argentina. De modo similar, a
defesa da Bélgica sofre dos problemas similares à da Alemanha: jogadores
excessivamente altos e meio lentos por baixo. Houvesse mais uns cinco minutos
de prorrogação, e os EUA poderiam ter empatado a partida. Em suma: apostaria em
uma vitória da Argentina, nos 90 ou nos 120, por uma vantagem mínima de um gol.
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Falemos agora de Brasil x Colômbia: sinceramente, depois
do tanto que se falou do desempenho ruim da seleção em seus primeiros jogos, já
estou achando que pior não poderá ser contra a seleção andina (rs). Não se pode
negar a falta de talento no elenco brasileiro, e se a Colômbia tiver paciência
e souber enervar o adversário – assim como o fazem muito bem os jogadores
uruguaios ou argentinos –, poderá vencer a partida ainda dentro dos 90 minutos,
pois não acredito numa virada verde-amarela, se a Colômbia colocar vantagem no
placar, mínima que seja.
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A despeito disso,
penso que tal não seja o mais plausível de ocorrer, porque tudo estará na
dependência de a Colômbia suportar
bem a pressão brasileira na primeira meia hora de jogo, que será, imagino eu,
maior do que contra o Chile. Aguardemos.
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Aproveito, por fim,
para apresentar uns palpites numéricos para os resultados das partidas – ao
final dos 90 ou dos 120 minutos – levando-se em consideração o desempenho de
ataques e defesas, assim como as estimativas de probabilidades calculadas pelo
site Chance de Gol, a saber (a coluna do meio refere-se às chances de empate):
Brasil 56,2% 22,9% 20,9% Colômbia
França 32,2% 24,9% 43,0% Alemanha
C. Rica 10,7% 20,9% 68,4% Holanda
Bélgica 16,7% 25,5% 57,8% Argentina
Vão aqui os palpites:
Brasil 2 x 1 Colômbia
França 1 x 1 Alemanha
Costa Rica 0 x 4 Holanda
Bélgica 1 x 2 Argentina
Vejamos se as forças
esotéricas estão em concordância com os meus prognósticos!
J.A.R. – H.C.
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