Tim DeMay aqui retorna, com mais um lindo soneto. Ele, que já esteve nestas
paragens, falando de um tema bem tangível – como a Física –, agora se
volta a um tema mais próximo à Metafísica.
J.A.R. – H.C.
Sonnet nº 4
(Tim DeMay)
Call me a zealot for my strong beliefs,
I call you coward for your lack of one.
When from this earth our time it is to leave,
You’ll die with nothing deeper than vain “fun”.
Call me close-minded as I know what’s right,
I call you vapid for your lack of thought.
Indeed, some things are truly black and white,
Some issues can’t change into what you want.
Call me a fool for faith in the unseen,
I call you blind for missing blatant truth.
Things aren’t always exactly as they seem,
We don’t live life alone under this blue.
Call me brainwashed by hopes of love and peace,
I say it’s better than the wars we seek.
Soneto nº 4
(Tim DeMay)
Rotula-me como um
fanático por minhas fortes crenças,
E eu te chamo um
covarde por carecer de uma.
Quando chegar o tempo
de partirmos desta terra,
Vais morrer sem nada
mais profundo que uma vã “diversão”.
Chama-me um obtuso
tanto quanto bem sei que exato seja,
E eu te reputo
maçante pela ausência de raciocínio.
De fato, algumas
coisas são como o branco e o preto,
Certas questões não
podem se transformar no que almejas.
Tem-me por insano
em razão de minha fé no invisível,
E eu te imputo
cegueira por privar-te da verdade manifesta.
As coisas nem sempre
são exatamente o que parecem,
Nós não vivemos a
vida sozinhos sob este azul.
Imputa-me um cérebro
lavado pelas esperanças de amor e paz,
E eu afirmo que isso
é melhor que as guerras nas quais incorremos.
Referência:
Nenhum comentário:
Postar um comentário