Alpes Literários

Alpes Literários

Subtítulo

UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tangos Repatriados de Paris a Buenos Aires

Desde que assisti, ainda nos anos 80, ao premiado filme "Tangos, o exílio de Gardel", de Fernando Solanas - o qual foi rodado, em grande parte, em Paris, a narrar a inglória história dos argentinos que partiram durante os duros anos da ditadura militar -, que passei a admirar o tango.
Não há quem deixe de ficar encantado com a sua misteriosa força, seja pela teatralidade gestual dos pares, seja pelo explícito vínculo de sensualidade e incontrastável dramaticidade a emanar de um aparente duelo entre vida e morte. Tudo muito genuinamente portenho, em meio ao cenário parisiense de Buenos Aires, uma soberba cidade.
Aliás, Buenos Aires é, a meu ver, a mais bela cidade sulamericana construída pelo homem. Digo isso mesmo correndo o risco de me chamarem "eurocêntrico" ou, por ser brasileiro, não pensar, alternativamente, no Rio de Janeiro, que, para mim, tem apenas o porte natural a contornar a bela silhueta ao sul, onde as praias demarcam o melhor que a "city" pode oferecer.
Mas Buenos Aires, não ! Seus prédios mais antigos exibem uma história que imagino de muita glória e poder na primeira metade do Séc. XX, glória que, aos poucos, a cidade vem retomando, por intermédio das inúmeras intervenções urbanas que a prefeitura está a promover desde o começo dos anos 90.
Estarei equivocado ?
(JAR-HC)



SI SUPIERAS
Lyrics: Enrique Maroni & Pascual Contursi

Si supieras,
que aun dentro de mi alma,
conservo aquel cariño
que tuve para ti...
Quien sabe si supieras
que nunca te he olvidado,
volviendo a tu pasado
te acordaras de mi...

Los amigos ya no vienen
ni siquiera a visitarme,
nadie quiere consolarme
en mi afliccion...
Desde el dia que te fuiste
siento angustias en mi pecho,
deci, percanta, que has hecho
de mi pobre corazon?

Sin embargo,
yo siempre te recuerdo
con el cariño santo
que tuve para ti.
Y estas en todas partes
pedazo de mi vida,
y aquellos ojos que fueron mi alegria
los busco por todas partes
y no los puedo hallar.

Al cotorro abandonado
ya ni el sol de la mañana
asoma por la ventana
como cuando estabas vos,
y aquel perrito compañero
que por tu ausencia no comia,
al verme solo el otro dia
tambien me dejo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário