Para quem gosta de música clássica, escutar e ver a soprano russa Anna Netrebko é um prazer sem limites. Ela que pertence ao círculo da não menos bela São Petersburgo, cidade que, um dia, pretendo conhecer ...
Anna me faz lembrar dos prazeres da infância, como se a vida transcorresse lentamente por caminhos floridos e, a cada passo, abri-se-nos amplas vias de acesso à liberdade de escolha: "Ricerco un bene fuori di me, non so chi'l tiene, non so cos'è".
Será que existe uma conjunção mais feliz de beleza, liberdade de espírito e plenitude do que a música de Mozart ? Será que o belo rosto de Anna não retém a essência dessa natureza eternal, ainda que se expresse pelos limites dessa mesma natureza ? Por que será que procura, como Cherubino, um bem fora de si ? Ela se basta pelos próprios atributos !
P.s.: Aceitando a sugestão do comentário anexo, posto aqui uma apresentação da cantora. Vejam:
(H.C./J.A.R.)
http://www.youtube.com/watch?v=deztqFs-gfQ&feature=related
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