Muitas são as especulações sobre os possíveis resultados em jogos determinantes da 33ª rodada, neste final de semana (7 e 8 de novembro), a completar o que, na quarta-feira, iniciou-se com a partida Grêmio 1 x 1 São Paulo.
Com efeito, o primeiro deles, na parte de cima da tabela, põe em confronto Fluminense e Palmeiras, no Rio de Janeiro, num jogo que, a meu ver, apresenta grande risco para o time alviverde, pois o elenco das Laranjeiras vem conseguindo resultados surpreendentes em seus mais recentes cotejos, um dos quais ontem à noite, contra o Universidad de Chile, oportunidade em que levou de vencida a equipe chilena, por 1 x 0, gol de Fred, classificando-se para as semifinais da Sulamericana.
Enquanto o Fluminense apresenta, hoje, o segundo pior aproveitamento em casa − apenas melhor que o do Botafogo −, com 45,83% dos pontos, o Palmeiras sustenta o terceiro melhor fora de casa, com os mesmos 45,83%. Assim, por simples evidenciação numérica, a mais judiciosa previsão para a peleja seria um empate.
No outro jogo com equipes do denominado G4, o Atlético-MG recebe, nas Alterosas, o Flamengo do Rio de Janeiro. De modo similar, o Galo tem aproveitamento de 66,67% dos pontos em casa, enquanto o Rubronegro 35,42% fora. Isso explica, em grande medida, as razões pelas quais a maioria dos comentaristas esportivos vem palpitando pela vitória do time de Belo Horizonte.
Outra forma de abordar a questão seria a seguinte: (i) Atlético-MG x Flamengo - jogo das equivalências entre ataques e defesas com números semelhantes; (ii) Fluminense x Palmeiras - jogo dos contrastes entre ataques e defesas em posições distintas, pois o time paulista tem os dois setores mencionados entre os melhores, enquanto o time carioca tem ambos entre os piores.
Quanto às impressões extranuméricas deste comentador, posso afirmar que quaisquer resultados nos dois jogos sob análise serão absolutamente normais. Não em razão do futebol que vêm apresentando os visitantes − Flamengo e Palmeiras, em suas partidas recentes, oscilaram bastante, inclusive dentro do mesmo jogo, configurando um quadro de confiabilidade limitada −, mas, e sobretudo, pelo fato de que não há equipes muito superiores a outras, como a própria alternância de posições, ao longo de todo o certame, o vem demonstrando.
Vejamos. Um abração. (JAR/HC)
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