Alpes Literários

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UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Animal" x "Animal"


Caro(a)s Internautas,

            Vejam a foto que tirei na quadra SQN402 onde moro: no domingo passado, 2/6/13, uma criatura que se pode denominar por “animal”, puto ou doido com a vida, resolveu esbravejar com as pessoas do Bloco H e esquartejar todas as árvores que, ingloriamente, ali estavam se sustentando vivas desde meados de 2007.

            Não satisfeito, depois de toda essa “obra”, resolveu lançar desafios a um casal que andava de bicicleta na via que se observa no click. Mas o rapaz não se fez de rogado: foi lá, deu um esporro no vândalo, que baixou a crista na hora!

            Este, por sua vez, tirou o blazer do corpo – é mole, mendigo com blazer?! – talvez para se descaracterizar da polícia, fez sinal para um ônibus azul que passava naquele momento, e nele entrou pela porta de trás!

            A ciclista, esposa do rapaz valentão, disse-me que, ao ligar para a polícia, recebeu como retorno a informação de que era a 10ª pessoa a dar ciência do fato.

            Mas se vocês pensam que apareceu algum policial no local, ledo engano: nenhum “animal” fantasiado de policial foi capaz de se deslocar ao local para ver o seu congênere promover essa festa!

            Moral da história: “tadinhas” das árvores que, com a seca que vem por aí, passarão a ser simples memória das pessoas que, um dia, as viram de pé!

            O que nos promete o próximo final de semana?! (rs)...


            J.A.R. - H.C.

2 comentários:

  1. Li, na visita de hoje esse "relato". É claro que o registro tem uma tradução. Funciona como um grito de defesa de nossas irmãs antigas, necessárias e imprescindíveis. Mais do desabafo, o texto é um pedido de socorro. Parabéns. Estamos juntos!

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    Respostas
    1. Prezado Geraldo,
      Felizmente, oito anos depois, os ipês se recuperaram e, daqui a poucas semanas, estarão belamente floridos, deixando a área livre mostrada nas fotos com um amarelo esfuziante. E viva a natureza!
      Um abraço,
      João A. Rodrigues

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