OKLAHOMA
CITY - EUA
“Sentia que, de alguma forma, esperava-se de mim
o cumprimento de tarefas para as quais nenhuma vivência anterior me preparara,
a não ser, talvez, a minha imaginação. Mas isso não era novidade: os brancos
sempre esperavam que soubéssemos aquilo que eles passavam a vida nos impedindo
de saber. O negócio era estar preparado, como meu avô estivera ao lhe ser
exigido que recitasse na íntegra a Constituição Americana, como prova de sua
capacidade para votar. Ele surpreendera a todos ao passar no teste, mas nem
assim o voto lhe fora concedido”.
Referência:
Ellison, Ralph. Homem Invisível. Tradução de Márcia
Serra. São Paulo: Marco Zero, 1990. p. 270-271.
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