Tenho visto nos últimos meses algumas pichações, especialmente em tapumes de obras e em entradas ou saídas de passarelas a atravessarem o Eixo Norte-Sul de Brasília (DF), em que os autores não se limitam a rabiscar paredes ou fachadas de edifícios, mas procuram expor algo mais ao público, como a mensagem que capturei na câmera fotográfica de meu celular e que ora lhes apresento:
Claro está que o autor conhece o enredo da peça Édipo Rei, de Sófocles. Por trás do trocadilho mais explícito quanto ao caráter excessivamente oneroso da coroa que Édipo ostenta em sua cabeça, encontra-se, evidentemente, a nota singular de que Édipo, ao tornar-se consciente do cumprimento dos vaticínios de Tirésias, perfura os próprios olhos ao reconhecer haver praticado os interditos do incesto e do parricídio.
E esse é o lado mais pungente do enredo para aquele que tudo decidiu pensando que o seu destino somente a si próprio pertencia. Ou seja: a vetusta antinomia Destino x Livre Arbítrio!
J.A.R. - H.C.
E esse é o lado mais pungente do enredo para aquele que tudo decidiu pensando que o seu destino somente a si próprio pertencia. Ou seja: a vetusta antinomia Destino x Livre Arbítrio!
J.A.R. - H.C.
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