Encontrando-me na "terrinha", depois de mais um ano em Brasília, visitei a Catedral Metropolitana de Belém - mais popularmente Igreja da Sé -, após a sua completa restauração e reabertura ao público há cerca de um ano e meio. Obviamente que não esperaria encontrar algo de novo lá, pois trata-se de um patrimônio que iniciou a compor-se em meados do séc. XVIII, até incorporar as grandes contribuições de artistas lusitanos e italianos na segunda metade do séc. XIX.
A estética do templo, já há alguns anos reforçada pela imponência de seu órgão Cavaillé-Coll - que voltou a funcionar depois de décadas silencioso por defeito -, sempre me encantaram, especialmente por um outro fator: os dez pequenos altares laterais, contendo pinturas dos artistas Domenico de Angelis e Paul Deschwauden.
O desenho, a precisão das linhas e o tom das cores fizeram-me ver o quanto eram grandes os artistas europeus, ideia que, aliás, ratifiquei ao visitar alguns dos maiores museus de Paris, especialmente o Louvre e o D'Orsay.
Em seguida, posto fotografias de duas telas restauradas, as quais, no original, devem medir, estimo, mais ou menos, 2 a 2,5 m de base, por 2,5 a 3 m de altura:
As duas fotos, a seguir, são do altar-mor e do presépio montado para este Natal de 2010:
Belém (PA), 28/12/10.
H.C./J.A.R.
Nenhum comentário:
Postar um comentário